O notório, em
consorte, arranjou alegre e apurada senhora moça. O emprego, em recepcionista, perpassou
órgão público. As pessoas, em contínuo, entravam e saíam no recinto. As
aclarações, em orientações, advinham no serviço. Os pessoais, em muitas
amizades, espalharam-se pelos ambientes e paragens. A esposa, em ciúme e fantasia
(do comparte), recebia flertes (de alguns achegados). O companheiro, em condição
de namorido, procurou fazer massiva companhia (em ponto de trabalho). O
benefício, em progredida idade, admitia esperdício de tempo. Os amigos, em esdrúxula
implicação, delinearam ímpar imitação. A analogia, em exercício da função, cairia
em “moldes dos jacarés”. O réptil, em choca dos ovos, presta ativa guarda e sentinela.
Os ovos, em chocados, afluem em “aquecidos e levedados na ação e obra dos olhares”.
O sujeito, em molde do cuidado, consente na atuação e proteção. A pessoa, em dúvida, redobra garantias e
vigílias.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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