O abusado, no
contexto dos filhos das colônias, possuía incômoda mania da celeuma. O tempo,
nos “desígnios de São Pedro”, recebia o firme desagrado e lamúria!
O cidadão, nas
informais conversas, vivia falando das alterações climáticas. Bruma, calor, chuva
e frio aconteciam na incômoda conta. O oferecido sucedia no inadequado!
Os amigos e conhecidos,
nos lamentos, chegaram a aborrecer-se das constantes cantilenas. Parceiros, na
forma de implicância, apelaram para assumir as delegações das estações!
O sujeito, no minuto,
esquivou-se das coações e encargos. A conversa foi: “- Ah! De jeito nenhum. Obrigado
pela alusão ao nome. Não dá para querer tamanho achaque!”
O análogo aplica-se
aos “escalões da República”. Os cidadãos choram, criticam e xingam da qualidade
dos benefícios. Saídas, em exemplos e progressos, advém na carência!
As pessoas, nas tarefas,
pensam nos polpudos salários. A equivalência, em obrigações, decorre despercebida.
A formação e especialização absorvem décadas de afeição e disposição!
O dirigente, na execução
da legislação, apadrinha uns e desampara outros. Normas agradam poucos e penitenciam
muitos. “A Providência, no final, conflita gregos e troianos!”
O jogo de negócios, nas coletividades multiculturais,
revela-se amplo e variado. Os reclamos e xingamentos, no tempo das afobações e
facilidades, ostentam aparência de insanidade e moléstia!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://psyamada.blogspot.com.br/2011/04/vamos-olhar-o-ceu.html