O cidadão, dono de restaurante,
escutou estranha reclamação. A comida, exposta no Buffet, assistia-se convite
ao consumo. O proprietário, no comércio, zelava pela freguesia!
O problema, na
obesidade, encontrava-se no nutrir-se. A elegância, na moda, residiria na
magreza. A comida boa, no consumo diário, acabaria nos quilinhos!
O negociante, de sutil
forma, externou justificativa. A astúcia comercial, da abstinência, relegou ao
secundário. O incentivo, ao lucro, teria em vender nas quantidades!
O mercador, na agilidade
de político, exteriorizou: “- O problema carece no abocanhar. A dificuldade, na
vida sedentária, reside em queimar as energias!”
As pessoas, nas
cidades, descrevem-se inativas. O encorajamento, as caminhadas e exercícios
mostram-se limitadas. Aflições e apreensões acentuam comilanças e ingestões!
O trabalho, nos aparelhos,
favorece o acúmulo de lipídios. As opiniões alteram na proporção dos interesses.
Os modelos de beleza residem nos olhos de quem aprecia!
Os excessos de uns
podem ser as carências de outros. As preocupações mudam na proporção dos
indivíduos. O formidável incide em viver feliz nesta rápida passagem terrena!
Os abusos, nas facilidades e repetências, aparecem no
tempo. A verdade, dita com jeito, externa-se como sabedoria!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.dimensionsinfo.com/buffet-sizes/