Um pai, entre às sete
e oito horas da manhã, precisou levar a filha à rodoviária. Eles, pela estrada
geral e ruas principais da cidade, depararam-se com o amontoado de gente!
Os dois, no ínterim,
puderam reparar as pessoas num dia normal de trabalho. Muitos deslocando-se aos
locais das fábricas. Outros a labutar pesado na construção civil.
O frio, no sabor do
inverno, deixou de ser empecilho ao trabalho. Horários, das jornadas, precisaram
ser cumpridos. A produtividade, para custear os salários, necessitou ocorrer!
O genitor, a jovem,
explicou: “- Filha! Aprende para ganhar o dinheiro mais fácil. Quem estuda,
ostenta certas regalias. A cabeça ajuda a quem se ajuda! A oportunidade não pode
transcorrer em branco! A chuva nem sempre cai na horta da gente!”
A obrigação paterna, nos
anos de experiência e vivência, consiste em ensinar e explicar as entrelinhas
da existência. Os bons exemplos, para o entendedor, ensinam e falam por si próprios!
Quaisquer pais almejam um melhor aos seus filhos. Felizes
aqueles que têm pais espertos e pacienciosos. A conversação e convivência
revelam-se primordiais para conhecer e preservar as histórias e tradições familiares!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://observatoriodiasporas.org