O filho, na tenra
idade, solicitou elucidações. As dúvidas, no ente racional, fluíam no adereço
da natureza divina. O pai, em repentino mestre, aventou em esclarecer imprecisões.
O rebento, no reunido dos colegas, ouviu discorrer do “ser divino”. A questão,
na onipresença e onipotência, acoplou-se no indagado. O genitor, na finura das metáforas,
acorreu na resposta. O Criador, em “toda parte e em todos os seres”, conserva-se
inserido. A presença, na analogia do desenho (em planta de prédio), afluiria no
encravado da obra. O sopro sublime, na concepção original, perpassaria unido no
espiritual e material. A grandeza, no aferido ao avião, acorre na comparação. O
objeto, no acanhado e afastado, funda difícil observação. A pessoa, na imediação,
averigua vasto e veloz objeto. Deus, na falta de crença ou ativa fé (no sentido
do “verbo bíblico”), aponta as reais dimensões. O sujeito, no decurso da informação,
assiste ação e tamanho. As situações,
nas atuações, apresentam as apreensões e implicações.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://blogs.universal.org/