Um forasteiro,
procedente do continente asiático, fez amizade com um jovem vendedor. Este,
como ambulante e amigo, recebeu um chamado excepcional no escritório!
O intruso, curtido
nos acirrados mercados orientais, revelou uma singela artimanha comercial. Ele,
a grosso modo, careceu dizer nada de extraordinário ou sigiloso!
A fala, em síntese,
consistiu: “- Vocês brasileiros, no geral, mostram-se néscios nos negócios. A
ideia consiste em vender pouco e ganhar muito. O princípio correto revela-se em
vender muito para ganhar pouco. Deste modo acumulam-se somas consideráveis!”
O moço, a título de
experiência, seguiu o receituário. Os resultados, com a abundante e estreita
margem, fizeram a diferença. Este, em semanas e meses, avolumou expressivos
capitais com o comércio ambulante!
Os artigos, como
lenços e meias, viam-se comercializados em várias peças por escassos reais. Uma
proposta irrecusável, aos pedestres, como ocasionais compradores. O conselho
abriu caminho para conhecer cidades, gentes e mercados!
A constituição, duma
rede de revendas, vislumbrou-se no horizonte. O comércio, em função do contato
constante com os clientes, aprimorava conhecimentos e experiências do mercado e
da psicologia humana!
O negócio bom, entre comprador e vendedor, envolve cedências
e vantagens mútuas. Algum bom e valioso conselho ostenta-se sempre bem achegado
e empregado! Inúmeros forasteiros, com a experiência comercial aplicada no
mercado nacional, avolumam cedo vultosos capitais!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://ossonhoseseussignificados.blogspot.com.br