Os
pioneiros, alocados nas encostas dos morros e vales da selva, caíram na derradeira
dificuldade das propriedades. A massiva faina, na instituição dos pastoreios e
roças, incidiu na inicial obrigação. As edificações, em galpões e moradas, adicionaram-se
nos dilemas.
A
minúcia, nas deficiências, transportou ao comum emprego dos recursos. As argilas,
madeiras e pedras, em materiais, caíram no aturado proveito. O rústico, na
faina braçal, ocorria no arranjo e manejo dos artefatos. As disseminadas rochas
auferiram estima e locação.
O
curioso, no amontoado de seixos, ligou-se as acanhadas unidades. Os basaltos, nos
estirados (lavras e matos), saíram apostos nas instalações. As bases, na destreza,
deram origem as memoráveis moradas. Os porões, em guardados, auferiram expressão
e serventia.
As
brutas peças, no grosso modo, foram medidas e polidas na conveniência. O caso,
na derradeira humildade, induzia ao embaraço. A disponibilidade financeira, nos
anos subsequentes, conduziu na coberta do reboco. O alvo era submergir os vestígios
da indigência.
Os
tempos, no decurso das proles, redimensionaram começos. O antigo e rústico, nas
ondas das modernizações, mostrou-se redescoberto. O rebocado aprontou retirado.
O original, na voga, viu-se revelado. A informação, no esmero dos pioneiros,
adveio no encanto.
A exposição, na
extrema ciência e eficácia, externa evolução das épocas e dos espíritos. As
majestosas ações, na modéstia e técnica, conduzem a admiração e consagração.
Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Ambi%C3%AAncia_Casa_de_Pedra