O moço, em jovem
músico, achegou-se no suntuoso prédio. A garota, em grosseria, desfez estadia.
A visita, no baque, assistiu-se enxotada. Os ares, em bermuda estriada, camisa
fragata e chinelos havaianos, imitavam humildade. O pormenor, em viola dependurada
nas costas, infundia “aspecto de vadio”. O comento, em posterior (junto à segurança),
expôs classe. O estranho, em titular do imóvel, afluía na fortuna. O fato diz:
Os reais aforados, em intento da caução, camuflam acastelados. A necessidade,
em núcleo das atenções/atrações, oculta anomalia imaterial. O sujeito, em
humano, vale pela devoção espiritual. As riquezas, em protegidas, caem na
essência das querelas. Os excessos de bens, em conservação, incorrem em caros
encargos e impróprios tormentos (na falta de tempo ao usufruto). A moderação,
em atributo, calha na estima dos sábios. Inúmeros, em função do imediato, ignoram
oportuna passagem do “cavalo encilhado” (da sorte). As avaliações, no geral, caem em ambíguos e falhas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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