Os roedores, nos
depósitos e residências, são visitas inoportunas. Os dejetos, exalados nos recintos,
estragam ambientes e propagam doenças. Sujeira lê-se negligência!
A minúcia
relaciona-se a buracos. Qualquer espaço serve de refúgio. A sobrevivência
incorre na acirrada caça. Os gatos, na agilidade, afugentam e justificam
presença!
Os impróprios, na finura,
assimilaram lições. Humanos, no encosto dos malandros, verificam-se exemplos. O
sustento, no alheio suor, incorre no interesse. Ente coletivo é o alvo!
Os “ratos de
arquivo”, na evolução na obstinação, debruçam-se no cultivo da ciência. Os escritos,
na papelada e publicações, apontam devassados e esmiuçados nos celeiros!
Os “ratos de igreja”,
no escambo da fé, auferem a existência. A apropriação, no serviço, sucede-se no
farto consumo. O acúmulo transparece nos bem nutridos elementos!
Os “ratos do Estado”,
no ardil público, dominam aparelhos estatais. O servidor, no dilatado ganho, sucede
no cálculo. Os salários, nas diferenças, criam castas no aparelho!
Os barnabés, na base
da boa fé e índole, custeiam os ofícios. Os embustes, na destreza da soberania
popular, decorrem na falta de opções nas escolhas. O Estado cunha classes!
Os antigos, na ampla esperteza,
diziam: “O sujeito avalia o semelhante na medida do alcance dos olhos”. Ciências
e gerações alternam no enfoque; espírito humano perpassa ileso!
O tempo, no convívio com idênticos, conduz ao aborrecimento
e frustração. As alocuções, na artimanha, testam conhecimentos e inteligências!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://mg.quebarato.com.br/