O prefeito, “em
marujo de primeira viagem”, achegou-se na folia (do jantar baile rural). A
circulação, em meio aos moradores e visitantes, acorreu em feitio de trivial
cidadão. As conversas, em contíguo das saudações, ocorreram junto ao público. O
notório, em histórico do partido, aproveitou chance (no casual reencontro). As
demandas, em afastada linha, acabaram esboçadas e rememoradas. A academia, em
ar livre, ampararia em melhor vida. O alargamento, em melindrosa encruzilhada
(da via geral), acudiu na petição. A obra, em ajustado responsável (secretário
de obras), finalizou repassada. As linhas, em recantos da comuna, esforçam-se na
razão de não serem esquecidas. Os parcos votos, no banal, conduzem nas abnegações
e desleixos (dos políticos). O critério prevalece: “Aufere atenção quem mais
chora e esperneia” (em abordados recursos). As melhorias, em condição de vida,
asseguram residentes no interior. Algum
cidadão, em político de profissão, deve cobrar resultados.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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