O sujeito, na
obsessão do esporte, "andava com o sorriso atrás das orelhas”. O time, na
goleada (no gramado do rival), perpetrara o tema de casa. A vitória, no
certame, trouxe avanços e pontos. O título, na concorrência internacional, geraria
fama e grana.
A coroação, no sentido
pessoal, semelhava uma atitude singular. O alento, na cantoria e conversa, alardeava-se
na alegria e realização. As tarefas, nos múltiplos afazeres, incidiram na agilidade
e facilidade. A paz de espírito, na essência do ser, calhava na minúcia dos
placares.
A leitura, na análise
do conjunto, exterioriza “o fora de foco”. Muitos entes, na excessiva
idolatria, dedicam excessivo tempo aos acessórios. O esporte, no banal das
situações, costuma ocorrer em malogros e vitórias. O desenlace fenece em
custear as cargas.
O principal, no
particular das vivências, acaba “arrastado ao escanteio”. Amigos e caseiros,
nos horários dos jogos, são privados das convivências. Aflições imerecidas, nos
abalos dos escores, refletem-se nos humores. As ansiedades mexem com os
temperamentos...
A essência, na
convivência e ofício, decorre no despercebido. O exclusivo e valioso tempo, nas
experiências, acaba dissipado em funções terceiras. O ser, no algo exclusivo e singular,
precisaria nutrir enfoco. Os indivíduos, em exatas atitudes, caem no inexplicável.
Os
humanos, nalguma brincadeira, incorrem no passatempo e preocupação. Cada alienado
nutre suas crenças e manias.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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