Os desbravadores, nos
inícios da colonização, foram literalmente “atirados na floresta”. O desamparo,
no desconhecido chão, induziu na união (da etnia). As linhagens, na porção de
terra, acudiram na “promessa da floresta”. O manejo do solo, na noção, calhara do
experimento europeu. Os sítios, na instalação, incidiam em lugares especiais. As
baixadas, em beiradas de cursos (fluviais), apreciavam aspectos de indomável
selva. A magnitude, na compacta vegetação, abrigava acobertado tesouro. O caso,
na fundura da camada orgânica, acudia na singular fertilidade. A milenar
cobertura, na decomposição (mineral e vegetal), sobrevinha no húmus. Os cultivos,
em tamanha fecundidade, cairiam na fartura dos frutos. Os solos, em argiloso,
roxo e saibroso, trariam distinção e tamanho. O trabalho, no intenso e paciente,
resultaria no abrigo do sucesso. O tempo, em abastadas famílias e municípios, comprovou
faina e legado. As pujanças, em outrora
paragens ermas, são fruto da promissão.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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