A idade, na vista da moléstia,
induziu o juízo da renúncia. A propriedade familiar adveio no negócio. Os
forasteiros, no interior da localidade, compraram o lugar. Os apegos familiares
advieram na negligência. A migração campo-cidade aconteceu na orientação.
O dinheiro, avolumado na transação, foi
aplicado na poupança. A surpresa, nos escassos anos, caiu na aquisição do
terreno. O valor, na parca área, incorreu na fortuna. A construção, no secundário
tempo, ocorreu na moradia. Os gastos exauriram as reservas.
O capital monetário, no principal da
venda, acabou dispendido. A vida de trabalho acabou absorvida na mão de obra e materiais.
O montante, na colossal área e espaçosa morada, incidiu na miniatura. O
dinheiro, na questão da desvalorização, acabou diluído.
O valor, no desespero, custeou mal o
espaço e obra. O desânimo e estresse, na pobreza e velhice, aconteceram no
temor. O conceito de economia, na manipulação dos índices de correção, vê-se
doce ilusão. O poder de compra, na moeda, incide na apressada perda.
A
terra, ao filho das colônias, advém na ativa riqueza material e sentimental. As
estatísticas, na inflacionada economia, sobrevêm na falácia dos apontamentos e
pesquisas.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.diviertete.com.br/turismo-rural/