O caminhão, na calada
da manhã, tomou direção do entreposto comercial. A venda, na central de artigos
hortifrutigranjeiros, ocorreria na capital. O transportador, em sensato
trajeto, envolveu-se em acidente. O item, em sacos de batata inglesa, adveio
descarregado na via. A população, em causais circulantes, aproveitou ocasião. A
pilhagem, em “trabalho de formiga”, carregou fruto. O produto, em exclusiva
hora, contemplou “aparência de evaporação”. A firma, na avaria, competirá na
dificuldade do mercado. A descapitalização, em “tempos bicudos”, aponta em colapso/falência.
A população, em ensejo, expõe apreço. Os políticos, em devassos, adotam exemplo
(no impregnado da cultura). O malandro, no provável, ajuíza “próprio umbigo”.
Os ditames, na limpidez das instituições, conta utopia. A malandrice, na
conduta latina, confere carregada no espectro. A má-fé, nas vivências,
confunde-se com esperteza. Prevalece regra geral: “Salve-se quem puder na constituída putrefação”.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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