O ZUM-ZUM DAS COLÔNIAS
Os inúmeros clãs das localidades de
predominância do elemento teuto-brasileiro conhecem-se a decênios de
colonização. Acontecimentos, histórias e vivências acumularam-se ao longo da
História, quando a tradição oral, a título de relatos pitorescos, guardou
sucedidos. Estes, em momentos da reunião familiar ou comunitária - no contexto
das conversas informais, vêm-se recontadas e rememoradas.
Os fatos servem de referência com razão de não cair nos idênticos deslizes. Poderia-se se dizer “servem como escola da vida”, quando a descendência, de forma saudosa e pitoresca, relembra-se dos ancestrais. O curioso, no contexto da história comunitária, dá riqueza dos acontecimentos, quando alguma realidade, num certo ambiente, pregou-se uma peça ímpar. Os fatos poderiam suceder-se com o manejo de animais, relações familiares, eventos comunitários, princípios de vida, trato da terra... A vida aplicou uma pérola, que acabou marcado nas narrações da comunidade.
Os fatos servem de referência com razão de não cair nos idênticos deslizes. Poderia-se se dizer “servem como escola da vida”, quando a descendência, de forma saudosa e pitoresca, relembra-se dos ancestrais. O curioso, no contexto da história comunitária, dá riqueza dos acontecimentos, quando alguma realidade, num certo ambiente, pregou-se uma peça ímpar. Os fatos poderiam suceder-se com o manejo de animais, relações familiares, eventos comunitários, princípios de vida, trato da terra... A vida aplicou uma pérola, que acabou marcado nas narrações da comunidade.
Outra realidade, do “zum-zum” das
conversas, relaciona-se ao conhecimento comunitário quando boatos, comentários,
falatórios e mentiras “correm rápidas de ouvido em ouvido”. As famílias, como
aparentados e vizinhos, conhecem-se de longas datas, quando “a vontade de
contar alguma novidade/transcorrido” subsiste como prática comunitária. Algum
sucedido contado e recontado de amigo para amigo, de vizinho para vizinho,
perpassa os diversos ouvidos, quando tornou-se um conhecimento empírico
generalizado. Manter a discrição no contexto das pacatas localidades,
ostenta-se uma dificuldade, porque “alguém sempre vê o impróprio”. Existe
aquela velha lógica: “Enxergar o que não se deveria! Vê-se primeiro ou muito
mais o impróprio do que o próprio!”
Algumas figuras, andando aqui e
acolá, assumem o papel de mensageiros/correio, quando adoram divulgar notícias.
Uns cedo descobriram o “jornal informal oral”, no que contam certa informação a
beltrano e ciclano. Pede-se para não contar adiante e daí, na primeira
oportunidade, dá-se vazão ao comentário. Os maliciosos, em momentos,
pregam-lhes alguma mentira, quando incorrem no ridículo da difusão imprópria.
Qualquer morador, de bom senso, não pode incomodar-se dos comentários e
falatórios, porque “ninguém consegue tapar a boca do povo (a voz do povo é a
voz de Deus)”.
O “zum-zum” comunitário assemelha-se ao singelo ruído das abelhas, que ocorre num ambiente de intenso trabalho no interior da colméias. Este, pela tradição oral, deu origem a palavra “Mucker” que levou aos acontecimentos da maior intriga do elemento teuto-brasileiro em terras brasileiras (Episódio dos Muckers no Morro Ferrabrás/Colônia Alemã de São Leopoldo). Várias localidades, em função dos muitos e inúmeros “zum-zuns” contínuos, levam a alcunha de recanto dos Mucker!
O “zum-zum” comunitário assemelha-se ao singelo ruído das abelhas, que ocorre num ambiente de intenso trabalho no interior da colméias. Este, pela tradição oral, deu origem a palavra “Mucker” que levou aos acontecimentos da maior intriga do elemento teuto-brasileiro em terras brasileiras (Episódio dos Muckers no Morro Ferrabrás/Colônia Alemã de São Leopoldo). Várias localidades, em função dos muitos e inúmeros “zum-zuns” contínuos, levam a alcunha de recanto dos Mucker!
Guido Lang
Anexos das “Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://wineberryweb.blogspot.com.br/2012/08/cultura-casas-enxaimel.html