O filho das colônias,
por falta de terras, tomou o rumo da cidade. O trabalho, no “chão de fábrica”, revelou-se
a sobrevivência. O capricho e trabalho fizeram a especial diferença!
O aprendizado
familiar, no limitado terreno, foi incrementado na plantação. A tarefa, na
folga e passatempo, ligaram-se ao cultivo da exuberante horta, jardim e pomar!
A produção, na
abundância e variedade, objetivaram abastecimento, embelezamento e economia. O
curioso, na diversidade das culturas, mostrou-se no pé do aipim rabanete!
A magnífica planta,
no tamanho de arbusto, desenvolveu-se próximo a residência. A muda, em cinco
anos, tornou-se referência. O crescimento permitiria escalar o exemplar!
O plantador, nas
conversas de armazém, falou do vegetal. O vizinho, como ouvinte, confirmou o
desenvolvimento e tamanho. O morador, na façanha, ganhou alcunha de aipim!
O ímpar e ousado, aos ingênuos e néscios, assume ares de lorota.
A natureza, na beleza e grandeza, surpreende nas criações e formulações!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
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