O sujeito, na classe
de bem aposentado, pintava “ausente e desaparecido das paragens”. As aparições,
no espaço da morada e pátio, caíam na ressalva. Os vizinhos, na habitual visão,
escasseavam de contemplar vulto. O recolhido, no hábito, incidia no preceito e
regra. A interrogação, na bisbilhotice, calhava na ocupação e passatempo. O
cidadão, na companhia exclusiva da companheira, pintava morar e resistir na
solidão. A esposa, no interrogatório, exteriorizou diversão e obsessão. As
filmagens, em vídeos, advinham na afeição. Os sonos, no delongado, envolviam
tempo. As leituras, em azadas horas, enricavam experiências. As excursões, na
direção dos centros, contemplavam gastos. As pesquisas, na Internet,
solicitavam momentos... O mundo global, na distração e lazer, exterioriza gama
de chances e situações. As pessoas, na extensão do sustento, podem absorver-se
nas variadas dos deleites. A liberdade,
no dono do oportuno nariz, acerta no dom e pérola.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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