A senhora moça, em
segundo pleito, tornou-se afinal primeira dama. A eleição, em agitações e
atropelos, conduziu na almejada vitória. A realidade, em conjunto do domicílio
e família, delineou aberração no procedimento. As pessoas, em esdrúxulos
horários e indecentes ofertas, compunham fila (em frete da morada). A razão, em
aparte, incidia em “querer falar e pedir ao prefeito”. O sossego, em princípio,
despontou “impossível pérola”. Os distintos, em contexto de sectários, afluíam
em petições e propostas. Os comércios, em carnês e rifas (de dúbias entidades),
transcreviam relevantes dispêndios. O fortuito “não”, em baque, fluía em aparências
de insulto e xingação. Os estranhos, em romaria, advinham em “requerer execução
de juras de campanha”. Os boatos, em episódios íntimos do eleito/marido, achegavam
em picantes proferidos. O brioso título, em acrescimento privado, acudia em enfadonha
repugnância. Os eleitores, em
possibilidades de benefícios, apelam nas circunstâncias.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político
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