O filho das colônias,
nas andanças e correrias, circula nas muitas e variadas paragens. A vida
urbana, no “ganha pão”, entra no gosto e obrigação. A família, no ambiente
rural, fica na esperança e expectativa. O sujeito, nas idas e vindas (do longínquo),
direciona nostalgias e olhares. As achegadas, na distância, vislumbram o alvo entre
baixadas e cerros. A peculiar elevação, incrustrada no interior da cadeia, mostra
iminência e sinaliza espaço. A visualização, na alegria, sinaliza chegada e proximidade.
A terra, nas memórias e pessoais, encontra-se no sopé. O recanto, na iniciação
da epopeia da vivência, origina contos e lembranças. O cimo, nas andanças (próximas),
parece vigiar caminhos e passos. A escalada, no título da curiosidade, conferiu
fascínio dos arrabaldes. O indivíduo, nas vivências da infância, vê os nortes.
O retorno, nas origens, reforça as raízes. A
riqueza, no Homem, habita na capacidade de enxergar o expressivo no modesto.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: https://professorjamesonnig.wordpress.com