O filho das colônias,
na ideia dos dividendos, comprou chalé. O investidor, na aplicação dos recursos,
alugou moradia. Os ganhos, no final de cada mês, reforçaram orçamento!
Os inquilinos, na
cidade grande, sucederam-se em número e tempo. As reformas, numa época, foram imprescindíveis.
O intervalo, na cedência, tornou-se necessário!
O proprietário, na avaliação
das reformas, ficou boquiaberto e surpreso. O imóvel, no impensável e
inimaginável, “criara pernas”. A remoção ocorrera até nos alicerces!
A dezena de profissionais,
em questão de hora, efetuou a demolição. Os desconhecidos advieram do ignorado.
O material, às pressas, viu-se carregado no caminhão!
Os vizinhos, na ideia
da venda, despreocuparam-se no aviso. O dono, na visita, apreciou o descampado.
A bandidagem mostrou-se digna de admiração e elogios na ousadia!
O camarada, no surrupiado, precisa ostentar unicamente patrimônio.
A impunidade, na fragilidade da segurança, desestimula empreendimentos e
investimentos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.nasavassi.com.br/2012/07/casa-abandonada-na-savassi-comeca-a-ser-demolida/