Contam que na carpintaria houve uma
vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas
diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes
notificaram-lhe que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e,
além do mais, passava o tempo todo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas
pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas
para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez
pediu a expulsão da lixa. A lixa acatou, com a condição de que expulsasse o
metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único
perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro,
juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro
e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando
a carpintaria ficou novamente só na assembleia a discussão foi reativada. Foi então
que o serrote tomou a palavra e disse: “-Senhores, ficou demonstrado que temos
defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos
valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em
nossos pontos fortes”.
A assembleia entendeu que o martelo
era forte, e o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e
afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe
capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria ao terem a oportunidade
de poderem trabalhar juntos.
Ocorre
o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa
busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário,
quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as
melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode
fazê-lo. Mas encontrar qualidade, isto é para os sábios.
Extraído do site www.ibb.org.br
Crédito da imagem: http://aluguerfabrica.blogspot.com.br/
Crédito da imagem: http://aluguerfabrica.blogspot.com.br/