As obras de
construção estendem-se entre avenidas e ruas. Inúmeras edificações e
reformulações absorvem uma gama de trabalhadores. A engrenagem econômica vê-se
em movimento neste processo. A cada quarto de século constrói-se cidades novas
em cima das velhas.
Os muitos pedreiros,
com seus auxiliares, debruçam-se em jornadas estafantes e prolongadas. Estes, em
aparentes infindáveis horas e dias, ficam atarefados no preparo de cimentos, ferros,
madeiras, pedras... O bom senso, em inúmeras situações, manda aliviar-se dessas
maçantes jornadas e tarefas.
Umas poucas distrações,
entre cubículos e paredes, consistem em agradáveis conversas entre colegas, sintonias
musicais em estações de rádios, visões esporádicas sobre o fluxo urbano (de
pedestres e veículos nas cercanias)... As alturas, num visual panorâmico, permitem
apreciar cenários e paisagens ímpares. Quaisquer anormalidades e presenças mostram-se
um chamarisco (a atenta contemplação e observação).
Um tradicional colírio,
aos alheios olhos, relaciona-se a passagem de presenças femininas. Algumas moças/senhoras
caminham pelas vias próximas as obras. Estas costumam mexer com os brios e
sonhos masculinos. A mulherada, neste ínterim, depara-se com a criteriosa e
efetiva avaliação/prova nas suas aparências.
Os construtores, de
forma velada, “colocam o olho ou implicam com as pedestres”. “O mexer”
significa os dotes femininos apurados e palpáveis. A indiferença, a quaisquer damas,
representa uma preocupação a mais: fim de carreira de maior beleza e vaidade
feminina!
Quaisquer mulheres, como símbolo de beleza e satisfação,
precisam ter a autoestima elevada e a admiração masculina. Uma agradável e boa
companhia ostenta-se uma dádiva e maravilha. Os espertos acercam-se de gente
inteligente e interessante!
Guido Lang
”Singelos Sucedidos
do Cotidiano da Existência”
Crédito da imagem: http://ednene.wordpress.com