A agência rodoviária,
no transporte coletivo, institui inovação no itinerário. O trajeto, no centro
urbano ao interior da linha, acudia no preceito da avaliação e experiência. A
viabilidade, na arrecadação, entrou na ponderação. Os usuários, na máxima
proporção, incidiam nos passageiros da terceira idade. Os pagantes, em acanhado
número, advieram na cobertura. O custo, na viagem, sucedeu no déficit. A
desativação, em parcas semanas, calhou na virtual melhoria. O episódio, na
instrução, reflete “ciência financeira dos políticos”. Os ardilosos, no vislumbre
do sufrágio, exteriorizaram regalia. A filantropia, no “bolso alheio”, simulou
politicagem. Os benefícios, no dano financeiro, caem na desativação. O usufrutuário,
no bom senso, gozou do serviço? O custeio, na tarifa, acolhe na equivalência da
obrigação. O prodígio, na economia, assenta na abstinência. A ficção propõe: “Onde todos amortizam no atinente uso, nenhum
cliente paga na demasia do serviço”.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.contagem.mg.gov.br/