O empregador, ao
aprendiz, determinou nova ocupação. O auxiliar, cansado e enjoado nos afazeres
do dia, recebeu a deliberação. O papel incidia em carregar a caixa no segundo pavimento!
O peso, no pegado, tornou-se
dificuldade e preocupação. A choradeira jazia na aberração do carregamento. A
cebola, no interior, propunha o “transporte de chumbo”!
A solicitação, na
precipitação, incidiu no auxílio casual do dirigente. O patrão, atarefado no
atendimento ao público, desvencilhou-se da ajuda na fruteira!
O recurso, na
sugestão, versou em fazer várias corridas. O serviçal, no desapego a ocupação, realizou
a improvisada forma. A tardança propunha uma eternidade!
O espreguiçado sobrecarrega-se
nos pesos. O trabalhador cansa-se nos excessos de marchas. O braçal afazer, na
era da robotização, anda na baixa estima!
As empreitadas, na malvada pretensão, transcrevem a ideia
da indolência. O dinheiro, na efetiva produção das riquezas, transcreve-se na
difícil conta do trabalho!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.fernandesimoveisrs.com.br/produtos/0,28514_casa-top-2-pisos-3-dorm