O produtor, na destreza
do tambo, advinha no cuidado e manejo das vacas. O leite, na produção, incidia
no principal do domínio. As escassas terras, na pequena propriedade, incluíam
ao intenso aproveitamento. Os recursos sucediam na massiva exploração e
racionalização.
O comércio, na venda
do leite, admitia custear as obrigações do mantimento. Água, encargo (impostos),
energia e mercado caíam na essência dos passivos. A boa direção, nas parcas divisas,
induziu ao custeio e manutenção na atividade da agricultura familiar.
O problema, na exacerbada
produção do lácteo, incidia na ausência de mercado. A recessão, na economia, advinha
na falta de compradores. A corrosão, no poder aquisitivo, calhava nas
dificuldades das compras. O consumo, nas cidades, ocorria na redução.
A empresa de laticínios
advinha no dilema da colocação no mercado consumidor. A baixa remuneração, na
contenção de encargos, levou a racionalização do trato. A cana velha, na trituração,
incorreu no acréscimo das rações e silagens. O resultado caiu na análise do fruto.
O laboratório, no sistemático,
marcou álcool no leite. A inspeção acorreu na investigação da alteração. A lembrança
apontou o reflexo da velha plantação. A nutrição, na ingestão, reflete o efeito
na obra. A supressão, nos anãos, advém na era da superprodução.
A
seleção, na ganância financeira, apadrinha os atualizados e graúdos. A pessoa,
na probabilidade da copiosa mesa, escasseia de comportar-se como miserável.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://beneficiosnaturais.com.br/