O colonial, no
clarear do dia, “caiu do leito”. A obrigação, nas tarefas do diário, clamava
pelo acolhimento. A faina, após higiene pessoal, incorreu na reparação das
criações e instalações. Os animais, como cães, galinhas e gatos, ansiaram cuidado
e trato. A ocupação, no subsequente, adveio na magia e posse do fogo. O fogão
campeiro, no interno da morada, ganhou calor e vigor das chamas. A atmosfera, na
invernia, viu-se acalorada e arejada da umidade. A água, no fervido das chaleiras,
viu-se recurso na ceia e limpeza. A contenção, na economia do gás, acertou na contagem
e interesse. O pormenor, no chiado das flamas, alistou-se no ensino e presságio.
O barulho, no instante, viu-se acirrado e avaliado. A envelhecida crença, na
ocasião, observou-se considerada e recordada. Os antigos, na sobrevinda da
visita, adestraram confiança e menção. O agouro, nas subsequentes horas, abonou
confiado. Os filhos, na associação das proles, achegaram-se na mansão e torrão.
Os fatos, no sentido tácito, falam pelos
anseios e sinais.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
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