O modelo inovador, em
propriedades rurais, sucede no cerne das linhas e municípios. As famílias, na
imitação do estilo capitalista ianque, advêm na instalação e paixão da
tecnologia (de ponta). O trabalho, no fácil e rápido, cai na linha de produção.
As carnes, lácteos e silagens, no exemplo, fluem na abastança e qualidade. Os
galpões, no interior dos domínios e paragens, advêm no aspecto de abrigadas cidades.
Um módico produtor, no singular, produz alimento para centenas de consumidores.
O problema, em maquinários e prédios, reside na receita e regozijo dos bancos. A
riqueza, no crédito, aparece no aplicado e emprestado. O morador, no símbolo da
prosperidade, perpassa como mero administrador e ferramenta. A produção, na
dimensão de clientes e consumos, funciona no risonho e sólido. O tropeço, na
elementar estiagem e no exorbitante juro, introduz atribulação e choradeira. Os inovadores, na estreita margem de ganho,
calham no aguçado endividamento e perda da riqueza familiar.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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