A meteorologia, no
final de semana, anunciava fortes e prolongadas chuvas. As calhas, na
residência nova, preocupam na carência! O volume das águas incorre em estragos!
O proprietário, à
funilaria, pediu um apressado orçamento. A empresa, entre a vasta clientela, possuía
muitas e variadas encomendas de urgência!
A instalação dos
serviços, nestas horas próximas, ostentava-se uma completa inviabilidade. A
solução consistiria em esperar e deixar a água incorrer nos estragos!
O morador, na hora da
confirmação, valeu-se da estratégia. Este, esperto mercador, explanou: “– O produto
instalado, na hora da saída, representa dinheiro vivo na mão”!
Os inúmeros clientes,
diante do poder das notas, ficaram no compasso de espera. O pagador, noutro
dia, viu colocadas as necessárias calhas! A surpresa, ao dono, foi grande!
A empresa, diante da
necessidade de circulante às contas, priorizou os pagadores. Tradicionais
clientes, usuários dos cartões, cheques e crediários, ficaram no aguardo!
Os abonados, com
dinheiro vivo nas mãos, dão as rédeas nos negócios. O pagamento, no ato,
suplanta uma porção de artimanhas, correrias, explicações, promessas...
Os afortunados, através das reservas e sobras, baixam custos
e preços. O indivíduo de mente milionária, para governar no jogo comercial,
ganha primeiro o dinheiro e depois vai as compras!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.imagens.usp.br/?p=1012