O malandro, em
dispensa e geladeira vazia, alocou execução na obra. O auto, em cidade-campo,
assumiu direção. A incursão, em abertas roças e fartos cultivos, acudia na visitação.
A coleta, em dissimulada ação, ocorria nas caladas (em peculiar nas tardes de domingo).
Os artigos, em ceifa, caíam em abóbora, aipim, batata, feijão, milho (verde),
melancia... O disponível, em consumível, caía carregado (em dano dos agrários).
Os infelizes, em custo e labor, incidiam subtraídos. O carro, em saque, regressava
apinhado. O escárnio, em item surrupiado, caía em melhor sabor. A melancia, em anã,
sucedia no reclamo... Os velhos, em abjurado ladrão, ajeitavam ajustada educação.
O trapaceiro, em obra, convergia afugentado na marra. O cartucho, em munido de
feijão, pólvora e sal, afluía em certeira detonação. O auferido, em crônica
lesão, consentia alívio e saudação. A saída, em respeito ao bem alheio, curava imerecidas
apropriações e incursões. “Quem ousa, acode
no risco”.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://blogdocarlossantos.com.br/