A linha, situado no lugar
das grotas, sucedia no problema de descanso e distração. Os acomodados habitantes
(estimados seis dezenas), disseminados pelos domínios, advinham na associação do
boteco. Os eventos, no comum, incidiam na essência de festas e torneios.
Os múltiplos fatos, em
bailes (terceira idade) e encontros (famílias), aconteciam na menor frequência.
O sujeito, nos feriados e finais de semana, interagia na visita da prole. Os
almoços e jantas, no convívio familiar (churrasco), incorriam na celebração e
junção doméstica.
As intermitências, na
afluência instantânea, caíam no classicismo do ambiente da venda. O lugar,
entre amigos e confrades, advinha nas conversas e passagens. A estadia, na acolhida
hora, permitia degustar a usual bebida (cerveja e refri) e inteira-se dos ocorridos.
A extensão, no alongamento,
acerta no antigo entretenimento. O carteado, no bife, buraco e canastra, caem
na associação. O tempo, na abrangência das tardes, decorre na fantasia das partidas.
A esparsa fala, no ínterim das partidas, flui nos controles e ideias.
A meditação, em cautelas
e dados, incide na derradeira computação e lavor. A eficácia, no quarteto, advém
na admissão ou exclusão futura nos pares. Um simples miúdo dinheiro vê-se ganho
ou perdido no desenlace. O sujeito incorre no senhor dos azados dias.
O ser
humano, na dimensão de tempo, arquiteta afazeres e brincadeiras. Os teuto-brasileiros,
na condição de filhos das colônias, revelam-se afeiçoados e eminentes peritos
no baralho.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.reporteroliveirajunior.com.br/