A agitação e afobação,
nos múltiplos horários, mostram-se usuais fardos. A mente, no acréscimo das
datas, incide nos deslizes de memória. O outrora simples, no sucumbo dos
sentidos, sucede nos problemas. A cabeça, na mente, almeja e o corpo sucumbe no
ato.
O sujeito, na canseira
e pressa, achegou a residência. Os materiais, na pasta e vestuário, sobrevieram
no rejeite. O estirado, no espaço exclusivo, sucedeu no abandono. A imaginação ocorria
no banho e cochilo. O indivíduo, enfim, carece de ser de ferro.
A ocorrência, na
afobação e desatenção, aconteceu na carteira. O artefato, atopetado de cartões
e informações, sucedeu no extravio. A história, na biografia e finanças, achava-se
inserida nos materiais. A egressão, na compulsão, dirigiu no imperativo dos
documentos.
A busca, no
desespero, admitiu ares de pânico. O perdido, na carência, induziria na
apreensão de condução e falta de grana. O vivente, no acidente, achar-se-ia de
mãos abanando no conjunto do asfalto e concreto. O pária, na falta de amigos, caiu
na circunstância.
O lugar, no desespero,
aprontou alterado e revirado. A achada redundou impossível. O apelo, no empenho
divino, acertou no objeto. Ancestrais, anjos e Criador foram requisitados. A
mesinha viu-se mexida e o extraviado descoberto. Ambíguos caem na advertência e
modelo.
A
súplica, na constância da confiança/fé, resulta no prodigioso. O sujeito, no desígnio
divino, precede de benfeitores e sortes.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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