O litígio, na
antipatia entre aparentados e próximos, principiou no sucessivo dos eventos. As
suspeições, na divisão da herança, exaltaram ânimos e comentos. O desleixo, no cerco
do potreiro, despontou no estopim. O gado, em parcas ocasiões, invadiu roça. O estrago,
em culturas, demandou comentários e queixas. As perdas, no usual, ficaram no cômputo
do senhor do domínio. As discussões, na requisição da eficácia, resultaram em recíprocos
insultos. Distintos vizinhos, no encrencado, somaram-se na paisagem rural. A concorrência,
em acobertados ciúmes e invejas, acresceram contendas. O paliativo, no clássico,
adotou no receituário. O mato, dentre adversos, cresceu unido às divisas. O artifício,
no anseio, atalha em mirar recíprocos semblantes. A natureza, no epílogo, despontou
no acrescimento do disputado chão. As
intrigas, no convívio, subsistem na chaga social. A inteligência, na cautela, solicita
aturar disputas. As camaradagens, no exagero
de adjuntos, findam em boatos e desacordos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.efecade.com.br/
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