O
menino, na pré-adolescência, ganhou tarefa familiar. O guri, nas corridas e recados
das emergências, ensaiou-se na convivência e trabalho. A obrigação era boa e
nobre escola!
A
tarefa, na desorganização das básicas aquisições (no hábito de consumir produtos
frescos e novos), consistia em ir às compras. Os atropelos e passeios eram comuns
nos dias!
O
mercadinho, na esquina da vila, mantinha conhecido e tradicional cliente. A mania,
no retorno do caminho a casa, havia em comprar e degustar alguma guloseima!
Os
pirulitos ganhavam atenções e preferências. Os lambe-lambes facilitaram a
degustação. O vizinho, estranho na vizinhança, observou o peculiar comportamento!
O
senhor, na implicância, externou: “- Ah! Então és tu o menino que o pessoal
chama de Zé do Pirulito!” O guri, no espanto, ficou na dúvida: responde ou ri na
explanação!
O
esdrúxulo, nos comentários e falatórios, origina apelidos e gozações. A
juventude, na rápida sucessão, vê-se desconhecida às velhas gerações. Exageros implantam
as manias!
Gozações e implicâncias
ventilam os ambientes de rotina. Ofensas externadas perpetuam-se na memória!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.agomes.com.br/