O gambá, movida pelo aroma
e avaro, enveredou no copioso e majestoso horto. As bergamotas, laranjas e
limas, no outono, caíram na fartura e variedade. A incursão, na imediação da morada,
incidia no arrojo e risco. A cachorrada, adestrada no aniquilamento das
raposas, estaria certamente acordada. A ocorrência, na imprópria auto fragrância,
delatou presença. Os brutais, no trio, exteriorizaram alarido e exaltação. O morador,
na sonolência, acabou acordado. A inquirição, na minúcia, denunciou o abrigo. O
galho, nas alturas do tronco (árvore), viu-se oportuno ao abrigo. A dificuldade,
na afobação e cochilo, arrolou-se na denúncia do rabo. O item, no implacável, incriminou
o asilado ser. O igual, na malversação, sobrevém aos corruptos e trapaceiros: as
rabeiras, nas trilhas, deixam rastros e vestígios. A correção e retidão, na placidez da consciência, advêm na alegria e
fortuna.
Guido Lang
“Fragmentos da
Sabedoria”
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