A anciã, em “usual
mão de vaca”, economizou a vida inteira. O dinheiro, em “endeusado”, despontou
em massiva judiação e trabalho. Os benefícios, em aposentaria e pensão, avultaram
expressiva poupança. A apreensão, em desdita na velhice, demanda reservas. O
leite, em produção na propriedade, cobre precisões da casa. O genro, em
negócios improdutivos, contraiu apinhado de maquinário. O imprudente, em abusos
dos juros, afundou nos financiamentos. A filha, em “mando do enxerto”, convive em
fiéis exigências. As cotas, em créditos, devem cobertura (em determinada data).
A infeliz, em ”economista nata”, confere-se pagadora (e roubada). As
solicitações, em “constantes socorros”, debilitaram poupança. A compra, em
auto, acorre na precisão. A idosa, em causais passeios, caminha na insolação.
Os patrocinados, em equivalência, somem das obrigações. A achegada, em virada
de mês, cerca muito afável. Alguns, em má gerência, sacrificam modestos
e terceiros (em exigências).
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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