Um singelo lugar, situado
entre os morros da Catarina e Bela Vista, na pacata Linha Boa Vista
Fundos/Teutônia/RS, aparece como um peculiar lugarejo. A soberba vegetação, repleta
de cacimbas do Arroio Vermelho, abriga lenda. A tradição, nas origens, vincula
fato!
A banda, em abrigo da
fauna, cairia em estância dos gnomos. As acanhadas criaturas, trazidas pelos pioneiros
(em 1872), seriam moradores (de frondosas árvores e originais fendas). Os abrigos,
em aclives e pedras, espalham-se nas manhas e recintos do terreno!
Os gnomos, em tutores
da natureza, aferiram imagens da devastação da original selva (na instalação dos
potreiros e roças). Os anãos, em ajuizados e sensíveis, refreiam os ímpetos
humanos. Os desbravadores, em aficionados da faina, careciam do alívio e folia!
A regeneração, na Floresta
Pluvial Subtropical (no abandono das antigas roças), dá alento aos acomodados residentes.
A tradição pagã, em povos das florestas (da velha Europa), avigora crenças e rejuvenesce
narrações (em transplantados em terras sul-americanas).
A mãe natureza, nas
entranhas (da fauna e flora), esconde ciências e enigmas. As comunidades, em
obra da invenção rural, abrigam histórias e reminiscências. A existência, em
demasia (de trabalho e razão), abafa gosto e graça. A vida, em peculiar, acode em presente!
Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n 25, pág. 03 (texto
reescrito).
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