Os filhos das
colônias, nas singelas comunidades, reúnem-se no armazém. Os moradores, na
convivência, conhecem-se de longa data. As gerações verificam-se vizinhança!
O local, no
intercâmbio do baralho, bebedeira e conversa, faz circular comentários e
fofocas. Os diálogos, no informal, retratam as experiências e as ocorrências
comunitárias!
As ciências, nos
relatos, circulam na gama de assuntos e interesses. A política, nas paixões e
preferências, acentua diferenças e intrigas. Escambo, em favores, advém na
conta!
O problema, no
singular, sucede-se a afrontas e cobranças. Os pacatos, em situações, alteram e
elevam declarações e opiniões. A confusão, no contexto e debate, cria exaltação!
Os tolos, na falta de
argumentos, pensam apelar à agressão. A “bolacha”, no semblante, descreve
extrema afronta e inimizade. A atitude espontânea gera antipatia pela geração!
Os enganos e grotescos,
na apresentação e cobrança, geram alegação e exaltação. Os procedimentos, na escassa
formação (escolar), atrapalham diplomacia e fineza!
A contenção entra na
virtude. Os ciúmes e invejas, na concorrência das famílias, transbordam em venenos.
Os progressos e sucessos, em próximos, chegam a gerar insônia!
O esperto, em público, evitar externar maiores opiniões e
sugestões. O cuidado particular, na história e linhagem, entra na mais perfeita
profissão e sabedoria!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://redeglobo.globo.com/