Uma determinada
cidadã, como passatempo e satisfação, mantinha de atualizar os acontecimentos e
fofocas. Esta achega mal ao trabalho e já vai ao relato!
Alguém, no expediente
do trabalho, “dava alguma mancada e o prato cheio” havia sido dado para comentários.
Alguns colegas concediam-se o tempo para a escuta, ouvindo com prazer as suas
palavras!
Esta, como de rotina,
atrasou na entrada da jornada. O subalterno, como atento vigilante, deu-lhe “uma
bela e boa cortada”. O horário revela-se obrigação igual para todos!
O fulano, em síntese,
disse-lhe: “- Precisas achegar no horário próprio e evitar constrangimentos e
equívocos!” Chefa repreendida por alguém de menor posto? Triste sina!
O fato, ao parceiro das
tradicionais conversas, tratou de omitir. Ela procurou evitar de relatar as suas “furadas”
e incoerências! Os alheios mantinham-se um “colírio aos olhos!”
Outro colega próximo,
vítima das cobranças e fofocalhadas (comentários), tratou de cobrar o idêntico
procedimento. Este, sem floreios e rodeios, externou sua repreensão diante da
turma!
O sicrano falou-lhe:
“- Cidadã! Necessitas, de forma apressada e em primeira mão, contar também teus
atrasos e desvios! Prevalece aí ‘dois pesos e duas medidas’! O conceito, com relação
a tua pessoa, caiu muito na minha estima!”
Os comentários das
picuinhas (intrigas humanas) revelam a pobreza de espírito! Os ciúmes e invejas,
nos ambientes de trabalho, ostentam-se realidades corriqueiras! O excesso de
intimidades acaba gerando impróprias falas!
Quem não tem seus equívocos e fraquezas? A convivência desvenda os enigmas e subterfúgios.
A coerência, entre ações e falas, mostra-se uma virtude de espírito!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://tornosubito8.blogspot.com.br