O chefe, em aval e acordo
do novel prefeito, apossou-se da repartição. O secretário municipal, em equipe
pessoal, alojou-se na secretaria. O pessoal, em oito achegados, acode na total sintonia.
Os servidores, em formação de múltiplas áreas, caem em fôlego. O anseio, em
“vassoura nova”, assiste em mostrar alento e ofício. O juízo, em atos e planos,
acorre em “convulsionar burocracia”. Os velhos, em veteranos técnicos, emanam
em auxiliar. Alguns, em exagerada confiança (dos passados chefes), afluem na imediata
permuta. O esquisito, em cancha de perpassados governos, calha em almejar
“reinventar roda”. As iniciativas, em inovações, acodem na alteração de algozes
e terminologias. O caso expõe: “Não existe nada altamente novo abaixo do velho
Sol”. A técnica, em exceção, aflui na facilidade das tarefas. A manha diz: “As
moscas variam, contudo a substância mantém-se igual”. Os quatro anos, em frenético,
passam na gestão. O adágio popular versa: “Nada
é tão ruim que não possa ficar pior”.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
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