O colonial, no unido
da aldeia, acorria na fama e tradição. O plantio, na melancia, acudia na
ciência e prática agrícola. As mandiocas, no cerne do domínio e granja, auferiam
consorciação dos cultivos. As ceifas, na sucessão dos anos, criaram história
das cheias e grossas frutas. O renome, na fartura das unidades, achegou-se nos ouvidos
dos frequentadores do armazém. Os malandros, em nova ocasião, tratariam de
avançar no alheio suor. A colheita, na negligência, sucederia no anseio dos distintos.
O plantador, no vulgo de otário, arquitetou ardil e engenhoca. O artifício, na
tábua tomada de pregos, completou deixado na trilha de acesso. Os desavisados,
na afobação, acabariam contraídos e feridos. A surpresa, na falha do aviso, revelou-se
calamitosa. A vítima, no lesado, acabou sendo o melhor amigo e delicado filho. As
armadilhas, no habitual das situações, revolvem-se aos oportunos construtores e
idealizadores. O Criador, na ilimitada manha,
escreve certo em linhas tortas.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/