A senhora moça, no legado
familiar, perpassou no troco. O imóvel, na casa e terreno (progenitores),
acabou negociado na elevada soma. O dinheiro, na ilusão do expressivo saldo,
adveio no alívio e fartura da carteira. As gastanças, em festanças, tomaram
vulto em família. As lojas, na farta roupa, granjearam aquisições. Os
investimentos, em carro, absorveram capital... A amiga, na muito íntima,
requereu módico empréstimo. O socorro, na cedência de mês, viu-se recusado. As
desculpas acolheram conto. O episódio ficou no guardado. O tempo, em ardentes
gastos, diluiu riqueza. As dívidas, no ilusório, assumiram vulto. A amistosa, na
ajuda, acabou solicitada no crédito. O indeferimento adveio no minuto. O taxativo,
na negação, ocorreu na lembrança. A história educa: As situações, nas agitações
da economia, alternam fortunas e tendências. Os estranhos, nas desventuras,
auferem em básicos socorros. Os impróprios
amigos, na bonança, externam apego e valor.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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