O condutor, na
condição de taxista (familiar), precisou fazer outro benefício. A corrida, na condução
vila-centro, advinha na doméstica exatidão. O objetivo, na rodoviária, consistiu
em largar o caroneiro no agendado horário. A moto, na direção, revelou-se o artifício.
A realidade, em
escassos minutos, revelou a situação do tráfico. A agitação e correria, nos
horários e pressas, advieram na confusa e intensa circulação. Os veículos,
entre apertadas e longas fileiras, ajuntavam-se em cruzadas e semáforos. Os apurados
advieram redobrados.
A atenção e pulsação,
em instantes (no fervo), achegaram-se a níveis astronômicos. A ação, nos reduzidos
espaços, externou a batalha das rodovias. A cautela e apreensão advieram no percurso.
As preleções, no apregoado dos antigos, fluíram na ação e pensamento.
O tempo de
tolerância, no arrasto, correspondeu à cláusula singular. Os dez a quinze
minutos, na saída antecipada, anteviram na solicitação. A espera, no ponto do
imperativo, via-se sábia sina. O receio, no acaso da barreira ou desvio (na
via), acorre em ocasiões.
A ideia, na imprudência
do “em cima da hora”, mostrou-se relegada ao escanteio. A obrigação, na execução
no tratado, prevalece na resolução. O discernimento sucedia na ação e ciência. A
antecipação de conjuntura, guiado nas canchas, incide na eficiência e sabedoria.
Melhor
dez minutos no antecipado do que um no atrasado. A vida, de um ou outro jeito,
prega-nos bucólicos artifícios e ultrajes.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/8274292?with_photo_id=107569592