O fluxo, no modesto arroio,
incorria na desvalorização e empecilho. A lavoura, no ambiente urbano-rural,
convivia na dificuldade da mecanização. O trator, no manejo do solo, fazia
desnecessários e onerosos retornos. A influência humana caía na peculiar dissolução.
A vegetação, em angicos
e arbustos, acendia nas margens. O incremento, no posterior aniquilamento, incidia
no aborrecimento e problema. A habilidade, no recurso privado, consistiu na ajuizada
e dissimulada canalização. O contrato colocou-se na sensata ocasião.
O trator de esteira,
na alongada concha, alargou valo, arrancou plantas, deitou (largos) tubos, simulou
na (saliente) terra... A área plana acabou instituída no centenário e pacato regato.
O fluxo, no contexto da valorização imobiliária, acabou drenado e enterrado.
O trabalho, no cochilo
da legislação ambiental, ocorreu no domingo. O ambiente, na beira da rodovia (estadual),
resultaria negociado. A ampliação urbana, no aumento populacional, força a originais
espaços. O encravado desponta desconhecido e despercebido.
A natureza, no contexto do anseio financeiro, paga ônus dos
aniquilamentos e mutações. As adequações, na necessidade da produção, fazem-se indispensáveis
nos lugares.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.paranacooperativo.coop.br/