Os vizinhos, na
questão das terras, acertaram negócio de compra e venda. O entendimento, entre
filhos das colônias, processou-se no acerto e entendimento!
O monetário, na
entrada, antecipou-se a real concretização da burocracia e escritura. O acerto
dos papéis, no cartório e tabelionato, tomou forma numa posterior data!
O curioso, na hora da
transcrição, sucedeu-se na reclamação da esposa do vendedor. A senhora, na
atribuição de chefe de família, almejou mudar normas e regras do estabelecido!
O comprador, na humildade
e simplicidade, mostrou-se categórico: “- O negócio foi fechado entre eu e o
teu marido. O combinado, no contrato, prevalece como documento!”
A esposa, na afirmação,
obrigou-se no silêncio. Os homens, no meio colonial, definem as sentenças e tratados.
A consulta feminina, na ideia e opinião, antecede-se aos negócios!
O bom senso predomina
nas decisões. O trabalho, na dupla chefia, fraqueja no efetivo funcionamento. O
diálogo, na informal conversa, abrevia aborrecimentos e transtornos!
O acertado, entre corretos e honestos, prevalece como documento
escrito. A choradeira, no derramado leite, possui escassa serventia e solução!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://turismoruralencolonia.blogspot.com.br/