Um ancião, com seus
oitenta anos, adorava viver! Este, nos muitos anos, procurou abusar e
divertir-se com o baralho e bebida. Os problemas de bexiga e próstata, numa
altura do exagero, tomaram vulto no organismo!
Este, nos dias finais
da existência, implorava para viver! Ele, como gentileza, queria mais uns bons
dias (de dádivas do Criador). O destino, porém não teve dó e piedade! O sicrano
precisou partir a contragosto (em meio às choradeiras e lamúrias dos
familiares).
A história ensina a
corriqueira realidade: “- Uns, de forma fortuita, jogam preciosos dias fora!
Outros, de forma precoce, tomam-se a vida! Alguns, na imprudência, antecipam os
infortúnios!” A má sorte, como brincadeira ou imprudência, parece ser a rotina
de milhares!
O indivíduo, no
desfecho da jornada, Incompreendia uma realidade! Uns, nas colônias, enforcaram
para desaparecer deste mundo. Outros tantos adorariam continuar vivendo e não
podem! A divina instância chamara-os ao repouso derradeiro! Quê loucura
ostenta-se em desperdiçar valioso tempo? Como seria necessário um escambo de
dias?
A vida é uma doação
divina e sublime! Uns querem viver e não podem continuar! Outros podem e não querem
existir mais! A gente, com inteligência e sabedoria, pode abreviar ou prolongar
tempo! As interpretações e opiniões são variadas nesta temática!
O indivíduo, nesta ímpar graça, precisa primar nos
cuidados e precauções! A gente, nesta passagem, precisa ser um instrumento de
bênção e bondade! O interessante e a sabedoria consiste em vivenciar muitos e ímpares
dias nesta abençoada e maravilhosa jornada!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://mariavaleriadelima.blogspot.com.br