As habitações, no
modelo de edificação dos antigos, caíam nos benévolos e extensos porões. As espessas
obras, em madeiras e pedras, desafiam ações do tempo. Os ambientes, no decurso
das estações e gerações, variaram valiosos paióis. Os residentes, em produções
e petrechos, formaram depósitos e dispensas. Os utensílios, no abrigado e
estirado, descrevem evolução das ciências e técnicas. Os ajuizados, no período
da nacionalização (1939-1945), trataram de sepultar acervos (bibliográficos).
Os poupadores, no numerário em reservas, versaram de soterrar jóias/moedas... Sensatas
moradas, em colunas, inventaram de improvisar camuflados castelos e fortes. O
ambiente, no extremo calor ou frio, assistiu-se no abrigo das intempéries. Os
ataques, na mostra da Revolução Federalista (1893-1895), sinalizaram defesa e
esconderijo. As famílias, no agradável do fresco e sombrio, trataram de consagrar
atmosfera. Os porões, no padrão das edificações,
contam ciência e fortuna dos idealizadores.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1438086
Imagem de Rene Hass, 2011.
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