O adolescente, na
desestruturação familiar, confrontou-se na podridão. O ladrão aperfeiçoava-se
na habilidade. Os pequenos sumiços implicaram nas ocorrências policiais!
O jovem, na escola e
rua, afeiçoou-se na malandragem. A fama de trapaceiro espalhou-se entre os relativos
da idade. O horizonte calculava-se doloroso e escuro!
A oportunidade de aprendiz,
na ocasião de mudança de rota, tomou sentido na firma. O sujeito, no momento,
gostava do boné. O artefato via-se parte da identidade pessoal!
O esquecimento acidental
levou ao proposital sumiço. O colega, na raiva do incidido prejuízo, retribuiu
a grosseria da ladroagem. A busca foi em vão. O desagrado viu-se inútil!
O ensinamento levou a
compreender a dor da subtração. O aspirante de presidiário redimensionou inclinações.
A determinação social obriga a trabalhar, ganhar e comprar!
A prova, do oportuno
veneno, redimensionou velha atitude. O alheio bem se entende como abençoado. Singelos
equívocos, na impunidade, mostram-se ensaios de asneiras maiores!
O cidadão, nas infrações, aprende na aflição e dor. Os iguais,
no tempo, cobram-se dos agravos e desafetos!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
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