O funcionário, no serviço
público, sai com um singelo pedido. Este, em síntese, dizia: “- Colegas! Liguem-me,
na proporção das dezesseis horas, para dizer quem é o nome do novo chefe!”
O fulano mantinha a
preocupação da manutenção do cargo. O posto oferecia diversas regalias. A imprópria
sorte poderia estar lançada (na escolha de determinado adversário).
Um colega, velho
parceiro de brincadeiras e gozações, telefona às quinze e trinta. Este, numa
ligação relâmpago, expressa-se em poucas palavras.
A conversa, em resumo,
externa: “- Camarada! Está confirmado! Concretizado! Não posso falar mais!
Tchau!” A suspeita, como fofoca de “rádio corredor”, seria a escolha do nome!
O indivíduo, noutro
lado da linha, deixa amigos e conhecidos parados num evento. Um nervosismo
ímpar abate-se sobre o corpo e alma. Os pensamentos indigestos tomam forma!
O fulano pensa da
escolha do velho rival. Um adversário de incômodas e tradicionais desavenças. O
ostracismo, através duma provável transferência, seria um propósito!
O celular, de alguns colegas,
trata de sinalizar. Ele, em singelos segundos, recorre aos parceiros. Procura
obter mais dados! Estes, por hora, desconhecem maiores resoluções!
O colega, a dezenas
de quilômetros do trabalho, aplicou-lhe outra peça. O beltrano retribuiu alguma
velha gentileza! Ligações costumeiras são pedidos ou problemas!
O excesso de curiosidade atormenta e prejudica. A cobrança
de velhas contas ocorre nos momentos inesperados. Adversidades e ódios inconvêm
alimentar!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
da Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.tecnodrop.com