Os pioneiros, no contexto
das propriedades, nutriam a singular apreensão e estima. A preservação acoplou-se
ao notório coqueiro/jerivá. A palmeira, no conjunto da hecatombe da mata
(Floresta Pluvial Subtropical), apontou-se exclusivo vegetal poupado nos aniquilamentos.
A passagem, na fúria
dos utensílios das mãos dos precursores, ligou-se ao valor. O enfeite e fecundo
calharam no sútil da estima. A resolução, no enigmático, sucedia no prodígio do
proveito. A planta, no alegórico dos cultivos e potreiros, imperava opulenta e suntuosa.
As utilidades, no tronco,
incidiam nas instalações. A madeira, na amostra de cupins, advinha alheia ao furor
dos insetos. As ripas, em telhados, advinham no apego. As palmas, nas datas magnas
dos bailes (mormente Kerb) e consórcios, caíam no adorno dos eventos e salões.
O grandioso, no vislumbre
rural, sobrevinha na perenidade. As palmas, por semanadas, mantinham charme e energia
(na ação do calor). O pátio, em gramados e jardins, enobrecia o contíguo das construções.
A sujeira, na escassa varredoura, sucedia na afeição do ambiente.
O fruto amarelo, no tema
fauna, advinha disseminado na ingestão. As folhas, no vigor das geadas (negras),
acertavam no exclusivo verde (na esturricada vegetação). A fauna intestinal, nos
herbívoros, auferia alento e saúde. Os restos, em lenha, ocorriam na queima dos
fogões.
O adoçado, nos coquinhos,
instituía festa no animalejo. Crianças, na lida dos domínios, pilavam frutos na
extração das amêndoas. O rejuvenescimento, em áreas degradadas, assumiu veemência.
A palavra jerivá, na nomenclatura (cidades e firmas), exterioriza crédito e seiva.
A
planta, no conjunto da exuberância vegetal, inscreveu odisseia na façanha da conquista
e ocupação. O Criador, na graciosa e invisível mão, confiou excepcional charme
e grandeza no gênio.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerivas_REFON.jpg