O rural, na essência,
advinha na raiva e receio. A faina, no domínio, caía arriscada e infestada. As
aranhas, no encravado, desfaziam caprichos e dedicações. As madeiras, em construções
e empilhados, fincavam abrigos e ninhos. Os ambientes, no seco, ocorriam no amparo
e gosto. A espécie, no conjugado das instalações, edificara teias e infestara guaridas.
A pretensão, na probabilidade, havia em eliminar último modelo. O ônus, na efetivação
do ato, poderia advir na precisão de percorrer infindáveis extensões e
quilômetros. O esmago, na extinção, sucederia na regalia e serventia. O ofício,
no tempo, caiu em confeccionar vassouras (palha). A produção, em variedades,
instituiu “ganha pão”. O profissional, no amor e regozijo da algibeira,
conheceu estima dos aracnídeos. As teias, no quinhão, eram ensejo da fabricação
e receita. O amor, no acrescimento, elogiou arte e atributo. A pessoa, na análise,
aprendeu encanecido adágio: “Deus, na
amplitude do engenho, escreve certo em linhas tortas”.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito das imagens: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Teia-de-aranha--217295/